quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Eleição presidencial brasileira de 1998


Eleição presidencial brasileira de 1998

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1994 ← Flag of Brazil.svg → 2002

4 de outubro de 1998
(Turno único)
Fhc-color.jpgLuís Inácio Lula da Silva 03102008.jpgCirogomes2006.jpg
CandidatoFernando Henrique CardosoLuiz Inácio Lula da SilvaCiro Gomes
PartidoPSDBPTPPS
Estado de OrigemRio de JaneiroPernambucoSão Paulo
Companheiro de chapaMarco MacielLeonel BrizolaRoberto Freire
Vencedor em23 estados + DF2 estados1 estado
Votos35.936.54021.475.2187.426.190
Porcentagem53,06%31,71%10,97%
Brazilian 1998 election map.jpg
Resultado:
Azul: estados em que FHC obteve a maior quantidade de votos.
Vermelho: estados onde Lula obteve a maior quantidade de votos.
Alaranjado: estado onde Ciro Gomes obteve a maior quantidade de votos.


Coat of arms of Brazil.svg
Presidente do Brasil

Eleito
Fernando Henrique Cardoso (Reeleito)
PSDB (Reeleito)


Antecedentes

Fernando Henrique Cardoso havia assumido a presidência da República em 1 de janeiro de 1995,
após derrotar Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal concorrente, no primeiro turno com mais
 de 30 milhões de votos.[6] FHC havia fundamentado sua primeira campanha presidencial no
então recém-lançado Plano Real e na promessa de estabilizar a economia do país. De fato, o plano
 surtiu efeito, conseguindo debelar os exorbitantes índices de inflação, estabilizando o câmbio e
 aumentando o poder aquisitivo da população, sem choques nem congelamento de preços.[6]
No primeiro dia de seu governo entrou em vigor o Tratado de Assunção, assinado ainda no
governo Collor, que visava à implementação do Mercosul, uma área de livre comércio entre Brasil,
Argentina,Uruguai e Paraguai.[6]Além disso, o primeiro governo FHC foi marcado por reformas
 políticas e econômicas, como a quebra dos monopólios estatais do petróleo e das telecomunicações,
a reforma da Previdência Social e a alteração no conceito de empresa nacional.[6] Embora aprovadas,
 as reformas governistas encontraram grande resistência por parte da oposição, que criticou ferozmente
 a privatização de empresas como a Vale do Rio Doce e a emenda constitucional que possibilitou a reeleição
 dos ocupantes de cargos no Poder Executivo.[6]
Apesar das vitórias políticas, o governo precisou impor medidas para desquecer a demanda interna
 e equilibrar abalança comercial, o que acabou por fazer o desemprego crescer e a economia dar sinais
 de recessão.[6]
 As áreas da saúdeeducação e reforma agrária também sofreram grandes crises.[6] Com isso,
a campanha de reeleição de FHC baseou-se na idéia de que a continuidade do governo era fundamenta
l para que a  estabilização atingisse outros setores, estabelecendo metas para as áreas de saúde, agricultura
, emprego,edicação e segurança.[6]


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